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quinta-feira, abril 18, 2024
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Startup permite que viajantes transformem hobby no próprio negócio

Guardar um espaço na mala para as encomendas de parentes e amigos já é uma prática comum para quem costuma viajar ao exterior. E, com os avanços da tecnologia e surgimento de novos mercados é possível transformar esse hobby em negócio próprio. Uma boa alternativa para  assumir a “profissão viajante” é apostar na economia compartilhada – iniciativa que tem crescido muito nos últimos anos. Para se conectar ao maior número de pessoas ao redor do mundo o viajante pode se cadastrar em apps de compartilhamento de bagagens. 

Um exemplo no Brasil, é o Grabr – (https://grabr.io/pt) apicativo disponível em mais de 120 países que conecta viajantes a compradores e possui mais de 1,3 milhões de usuários cadastrados em sua plataforma. O Grabr conta com um programa de “recompensas”, que permite ao viajante monetizar suas viagens: ao trazer produtos dentro do espaço livre de suas bagagens, o viajante recebe uma bonificação, que é calculada pelo app com base no preço do produto e pode ser diretamente negociada com a outra parte, o comprador.

“De acordo com dados da nossa plataforma, o Brasil é um dos destinos que mais recompensa os viajantes, com uma média de ganhos em torno de US$ 500 por viagem. E, como incentivo, a cada dez itens transportados em uma única viagem, a Grabr ainda oferece um prêmio de US$ 100”, explica Ivan Castro, gerente de marketing da Grabr. 

Com a palavra, a compradora que virou viajante

A professora Talita Pazeto utiliza o aplicativo há dois anos. “Eu comecei a usar o app como compradora – fazia diversas encomendas de artigos infantis pelo site para viajantes que estavam indo para fora do país, principalmente para os EUA. O custo-benefício vale muito à pena. Quando viajei para fora do país para passar férias, me cadastrei como viajante para poder testar o outro lado e também trazer alguns itens para os brasileiros. Deu tudo certo e a experiência foi bem bacana.  Com a recompensa dos pedidos consegui pagar uma parte das compras da viagem”, conta.

Viajante chegou a receber mais de R$2,5 mil ao trazer encomendas na mala

“Eu amo viajar, mas os gastos com passagem, hospedagem e passeios acabam pesando no bolso, ainda mais com a alta do dólar, mas quando descobri o Grabr fiquei mais aliviado, pois eu acabo lucrando quando viajo”, explica o professor Tassio Luz. Ele começou usar a plataforma como comprador e depois decidiu se cadastrar também como viajante, pois conheceu diversos usuários que transformaram o espaço vago na mala em negócio. “Conheci muitas pessoas por meio do app, fiz ótimos contatos e me diverti. Algumas pessoas me contaram que gostaram tanto da experiência que hoje vivem disso”, finaliza.

 Como  funciona para o comprador 

Para  gerar um pedido na plataforma é necessário inserir alguns dados do produto como a descrição do item e link de onde ele pode ser comprado no país do exterior. Com isso, viajantes indo ou voltando destas localidades podem trazer o produto, com uma taxa de recompensa,  negociada dentro do app, com base no preço do produto. O valor da comissão só é liberado para o viajante após a entrega ser efetuada, garantindo a segurança do acordo. Em caso de problemas com o pedido e entrega da compra, a startup reembolsa os valores pagos, garantindo a segurança das transações. O comprador além de economizar, não precisa pagar altas taxas de frete nem esperar meses para receber o produto.

Fonte: AGÊNCIA NOAR

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