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quinta-feira, abril 18, 2024
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Requerimento questiona práticas de extração mineral em Mato Grosso

Estabelecer o equilíbrio entre a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico na extração mineral em Mato Grosso é o principal objetivo do Requerimento nº752/2019, apresentado pelo deputado Max Russi, nessa semana, na Assembleia Legislativa.

Para formatar políticas públicas que determinem medidas mais justas para a prática da atividade no estado, o primeiro passo do parlamentar foi solicitar ao Executivo estadual informações referentes ao processo de atuação do setor. A solicitação dos dados está sendo encaminhada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e à presidência da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat).

“Para que possamos nos embasar e dar início a um trabalho efetivo, precisamos desse estudo”, justificou.

Nos últimos anos, conforme o parlamentar, houve um aumento significativo no número de garimpos em Mato Grosso. Para o deputado Max Russi, esse dado se torna positivo devido à geração de empregos diretos e indiretos, através da exploração dos minérios. Nos casos das atividades legalizadas, algumas pessoas chegam a ter, em média, uma renda de até R$ 3.229,29 registrada em carteira.

No entanto, Russi coloca em questão as irregularidades, grande parte delas praticadas durante o processo de exploração e que agridem diretamente o meio ambiente. O deputado citou exemplos, como o descarte de plásticos, ferros, alumínios e outras embalagens no solo, que aumenta consideravelmente o nível de poluição.

“É preciso analisar de que forma esse trabalho tem sido feito, pois um ato sem qualquer planejamento pode causar danos catastróficos ao meio ambiente. Os produtos altamente tóxicos também prejudicam a saúde de todos nós seres humanos”, argumenta.

Outro fator apontado por Max é quanto ao uso do mercúrio para lavagem de cascalho. Segundo o parlamentar, uma prática muito agressiva e que precisa ser discutida, por se tratar do manuseio de um elemento altamente prejudicial ao lençol freático. “Esse impacto pode ser irreversível em alguns lugares, por isso está mais do que na hora de colocarmos isso em discussão”, justifica.

Fonte: ALMT

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