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quinta-feira, março 28, 2024
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IBC-BR eleva apostas em corte da Selic

O BC divulgou o seu IBC-Br e ele veio em queda de 0,47%, bem abaixo da mediana das estimativas coletadas pelo Broadcast, de -0,12%. Esse número, junto com outros indicadores, como produção industrial, varejo e serviços do IBGE e de confiança da FGV, mostra que o primeiro mês do segundo trimestre enterra as chances de uma recuperação significativa. É muito provável que o PIB do segundo trimestre fique muito perto de zero, aproximando-se dele pelo lado negativo. Seria o terceiro trimestre consecutivo de crescimento muito baixo, com chance de abrir uma recessão técnica, caso seja um número negativo. A inflação corrente já está em queda forte, como mostram os índices, tanto os ponta a ponta, como o IPCA de maio divulgado na semana passada, em 0,13%. Com a desaceleração da atividade se confirmando e, talvez, se acelerando, as chances do Copom promover um novo ciclo de queda da taxa SELIC aumentam. Provavelmente o BC mantenha os juros inalterados na semana que vem, introduzindo em seu comunicado um sinal para o início de novas quedas a partir de julho ou agosto. Reduzimos a SELIC para o final de 2019 para 5,75% e acreditamos que o IBC-Br de hoje confirme essa aposta.

Ibovespa caiu novamente na abertura, seguindo o exterior, resultando em mais uma semana de alta. Essa é a quarta semana consecutiva de alta do índice, desde o seu mínimo de 90 mil pontos, na semana encerrada em 10 de maio. O dólar acompanha o mercado global, subindo 0,8%, negociado a R$ 3,885 no futuro. No exterior, as bolsas continuam caindo, agora com os resultados da produção industrial e investimentos em ativos fixos de maio, na China. A desaceleração da economia chinesa afeta a economia global e as bolsas reagem com queda. O DAX de Frankfurt cai 0,81% e o S&P500 futuro cai 0,5%. A inclinação dos juros americanos voltou para -11 bps. As treasuries americanas estão saindo a 2,08% e as alemãs a -0,26%. Na semana que vem o FED nova reunião do FOMC e as apostas em queda dos fed funds. Os juros de 3 meses estão em 2,18%, refletindo a percepção de que os juros realmente cairão.

Fonte: Gueratto Press

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