O Fundo Monetário Internacional reduziu a projeção de crescimento para o Brasil em 2020 para 2% e avaliou que os desequilíbrios fiscais do país são um dos fatores que vão contribuir para manter a atividade econômica na América Latina com expansão anual abaixo de 3% no médio prazo.
No relatório Perspectiva Econômica Global, divulgado nesta terça-feira, o Fundo estimou que o Brasil deve crescer um pouco mais em 2019 do que o projetado anteriormente, mas mostrar uma recuperação mais fraca no ano que vem.
O Fundo destacou a necessidade de uma ambiciosa agenda de reformas no país para impulsionar o crescimento, bem como a manutenção da política monetária expansionista.
O FMI vê agora crescimento de 0,9% do Brasil em 2019, um aumento de 0,1 ponto percentual em relação à estimativa feita em julho, na atualização de seu relatório.