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sexta-feira, março 29, 2024
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Arcanjo presta depoimento na Justiça Federal

Considerado um dos homens mais poderosos de Mato Grosso, há 20 anos atrás, João Arcanjo Ribeiro precisou descer da viatura da Polícia Federal, às 13h20, desta quarta-feira (20), com ajuda de dois agentes da PF, para ser ouvido como testemunha pelo juiz da 7ª Vara Federal, Francisco Antônio de Moura Júnior.

Arcanjo está de camisa, short e de chinelos. Ele deixou pela primeira vez, desde que chegou a Mato Grosso, na última quinta-feira (14), a Penitenciária Central do Estado para ser ouvido pela Justiça. Ele está sob forte proteção policial.

Ele será ouvido em um processo em que figura como réu o ex-deputado Eliene Lima, acusados de dois crimes.

O ex-parlamentar também deverá ser ouvido nesta tarde.

A denúncia, segundo reportagem do Gazeta Digital, contra o ex-deputado partiu da Procuradoria-Geral da República junto ao Supremo Tribunal Federal, em 2014, quando ele ainda exercia mandato na Câmara Federal.

Mas a ação contra Eliene se refere ao período em que ele foi deputado estadual em Mato Grosso.

João Arcanjo Ribeiro estava no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, quando veio transferido na semana passada para a Penitenciária Central do Estado (PCE).

A PCE reforçou protocolos de segurança para garantir a integridade do referido preso, em conformidade com o perfil dos apenados que estão custodiados no raio 5.

A Secretaria informou também que todo o raio 5 passou por reforma anteriormente e, não apenas a cela onde está custodiado João Arcanjo.

João Arcanjo Ribeiro está preso desde abril de 2003, um ano após a deflagração da Operação Arca de Noé, realizada pela Polícia Federal.

Após ser preso no Uruguai, Arcanjo foi transferido para a Penitenciária Central do Estado (antigo Pascoal Ramos), mas acabou sendo transferido para vários presídios federais no país, como de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e Rio Grande do Norte.

Ele já foi condenado pelas mortes do empresário Rivelino Jacques Brunini, Fauze Rachid Jaudy, e tentativa de homicídio do pedreiro Gisleno Fernandes. Os crimes ocorreram em junho de 2002.

João Arcanjo Ribeiro também já foi condenado pela morte do empresário Domingos Sávio Brandão de Lima Júnior, dono de um jornal na capital. Ele foi assassinado em setembro de 2002.

Crédito: http://matogrossomais.com.br

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